quarta-feira, 26 de junho de 2013

Instalação de Softwares Remoto com PSEXEC

O poderoso PSEXEC

Desenvolvido por Mark Russinovich, o PsTools é um pacote de pequenos programas de linha de comando (MS-DOS) que auxilia na execução de várias tarefas administrativas no ambiente Windows.
Ele faz parte do pacote Sysinternals Suite, que pode ser obtido aqui.
Hoje vou falar sobre o PSEXEC, que é utilizado para execução de processos remotos, como por exemplo instalação e desinstalação de softwares.
Muitas são as vezes que nos deparamos com uma lista de PC's que precisam ter um software instalado e já pensamos "fodeu".... eu por exemplo sofri bastante com a instalação do agente da McAfee, mas vai aqui minha contribuição de como realizar uma tarefa destas com o menor esforço administrativo (viva as provas da MS).
Abaixo temos o comando utilizado no PSEXEC para instalação, lembrando que ao executar precisamos garantir que tenhamos acesso de Administração na estação remota:
PsExec.exe @%arquivo% -i -d -s \\%server%\Aplicativo.exe %argumento%
Entendendo o que estamos fazendo:
@%arquivo% : PSEXEC fará a execução do comando em cada computador listado no arquivo, ex.: Arquivo com a lista de máquinas a terem o antivirus instalado localizado em C:\Temp, PSEXEC.exe @C:\Temp\Lista.txt
- s :roda o processo remotamente com a conta System
- d :não espera o processo finalizar
- i :Executa o programa com interação ao ambiente de trabalho da sessão especificada no sistema remoto. Se nenhuma sessão for especificada, o processo é executado na sessão de console.
%argumento% :Devem ser verificados os argumentos que podem ser utilizados pelo seu executável ou MSI, por exemplo poderíamos colocar para instalar de forma silenciosa com o parâmetro /Silent.
Espero que este post ajude muitos amigos e colegas.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Desbloqueio de Usuários no Active Directory com PowerShell

Como Desbloquear Usuários no AD com PowerShell

Só quem já sofreu com o Conficker (ou outros vírus) sabe a dor de cabeça que é ter milhares de contas usuários bloqueados ao mesmo tempo. Com base neste problema de bloqueios de senha em massa, deixo aqui minha contribuição com alguns comandos em PowerShell para diminuir a sua (nossa) dor de cabeça.

Primeiramente vamos importar o módulo do Active-Directory no PowerShell:

Executar o comando: Import-Module activedirectory










Um cmdlet que ajuda bastante é o Search-ADAccount. Ele tem como retorno: usuários do Active Directory, contas de computador e contas de serviço. Muito útil.

Para verificar quais as contas estão bloqueadas em uma determinada OU execute o seguinte comando:
  • Search-ADAccount -LockedOut -SearchBase "%caminho%" | where {$_.ObjectClass -eq'user'} | FT Name,ObjectClass -A

Onde %caminho% é o caminho da OU que se quer saber se existem usuários bloqueados. Por exemplo:"OU=Users,OU=Accounts,OU=Liverpool,OU=Sites,DC=Contoso,DC=com" . Será gerada uma lista com todas as contas bloqueadas.

Para desbloqueio das contas utilize o comando Unlock-ADAccount. 
No exemplo abaixo são desbloqueadas todas as contas da OU "OU=Users,OU=Accounts,OU=Liverpool,OU=Sites,DC=Contoso,DC=com" 

  • Search-ADAccount -LockedOut -SearchBase "OU=Users,OU=Accounts,OU=Liverpool,OU=Sites,DC=Contoso,DC=com" | Unlock-ADAccount

Mais informações sobre como gerenciar o Active Directory pelo PowerShell podem ser obtidas no seguinte link: http://technet.microsoft.com/en-us/library/ee617195.aspx

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Exchange Server 2007 - Verificar Tamanho Mailbox

Para verificação do tamanho de uma mailbox no Exchange 2007, executar o seguinte comando em PowerShell:

Get-MailboxStatistics -server %NOMEDOSERVIDOR% | Sort-Object TotalItemSize -Descending | ft DisplayName,@{label=”TotalItemSize(MB)”;expression={$_.TotalItemSize.Value.ToMB()}},storagegroupname,servername >%Caminho do Arquivo Com as Informações%

%NOMEDOSERVIDOR% - nome do servidor de Exchange.
%Caminho do Arquivo Com as Informações% - Defina o caminho do arquivo a ser gerado.

O arquivo exportará as seguintes informações:
  • DisplayName;
  • TotalItemSize(MB);
  • StorageGroupName;
  • ServerName.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Habilitar Acesso Remoto Via REGEDIT

Quem nunca precisou acessar um desktop ou servidor e não conseguia por ter esquecido de habilitar o acesso remoto?

Vai aqui a dica de como realizar tal façanha, sem ter que levantar da cadeira e ir até a máquina do usuário ou o gelado DataCenter.
  1. Abra o editor de registro (iniciar, executar, regedit);
  2. Vá em Arquivo, Conectar Registro da Rede (digite o nome ou o IP da estação ou servidor);
  3. Agora ache o seguinte registro: HKLM\SYSTEM\CurrentControlSet\Services\TermServer;
  4. Altere o valor de " fDenyTSConecction para 0 ";
Prontinho pode acessar o host remotamente!
Alguns vão dizer que bastava ter criado uma Group Police no dominio, mas por enquanto o blog é para ajudar aqueles que estão iniciando no mundo do Suporte, então é assim mesmo que se faz.
OBS: esta dica deve ser realizada na rede local.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Post de Inauguração

Quando criamos um blog, qual a intenção? Sei lá! Ganhar dinheiro talvez, notoriedade....virar um participante do Big Brother... não faço a menor idéia!
Só sei que criei este blog com a intenção de mostrar situações engraçadas pelas quais nós "os moços do suporte" passamos, e tirar esta imagem de que somos seres arrogantes. Também pretendo postar dicas e tutoriais para usuários e técnicos, mas em uma linguagem mais escrachada que de certa forma encoraje os usuários a também "meter a mão". Abaixo segue um texto que recebi por e-mail a algum tempo, até hoje não sei quem é o autor para poder creditar a autoria. No próximo post estarei colocando a minha opinião sobre a crônica.

"Crônica – Moço do Suporte o Carrasco da Firma


Muito se engana quem pensa que a figura mais temida de um escritório é o chefe: o fato de ele ter um salário muito maior que o seu e uma cadeira muito mais confortável que a sua não quer dizer, necessariamente, que o cara é malvado. A vilania também existe naquela sádica e sorridente mocinha do RH, que vive inventado churrascos de confraternização entre funcionários que pagariam para não trombar com os colegas fora do expediente. E o que dizer do protegido dos superiores? O figura adora um puxa-saquismo e, durante a prática, gosta de puxar o tapete dos outros.

Na verdade, se pensarmos direito, todo ambiente de trabalho é repleto de figurinhas deveras amedrontadoras, do tipo que você reza para não esbarrar enquanto pega um cafezinho ou busca uma fotocópia. Aqueles sujeitos que lhe fazem adiar o almoço só para não correr o risco de dividir o elevador com eles. Nenhum, porém, pode ser comparado ao maior carrasco da firma. Ele vive nas sombras, não é de muita fala e esconde suas malvadezas em pequenos gestos. Sim. O moço do suporte.

Todas as empresas pelas quais eu passei dependiam dos computadores para o seu ganha-pão – e é em casos como esse que o moço do suporte se esbalda, por saber que seus conhecimentos e sua presença são mais necessários que os de grande parte dos demais empregados. Pode reparar: em firma de internet, por exemplo, ele não se mistura com a gentalha que fica do lado de lá da redoma de vidro onde ele fica. Porque enquanto nós temos mesas grudadas umas nas outras em um escritório calorento, ele tem um espaço com a temperatura controlada por conta do maquinário.

Quando sai para o almoço, só sai acompanhado dos seus semelhantes, pois sabe que poderá conversar sobre a última novidade em matéria de placas-mãe sem soar nerd. Tudo bem, nós não queremos bater papo sobre esse assunto. Mas custava o moço do suporte responder aos “ois” e “bom dias” que tentamos inocentemente jogar neles?
Ou, pelo menos, não olhar com cara de desprezo quando dirigimos a fala à sua tão ilustre pessoa? Na minha terceira tentativa de uma troca de idéias que não funcionou, desisti de me misturar com a equipe dos moços do suporte. Contudo, essa parede invisível precisa ser quebrada quando o computador dá pau.

Ao ver uma temida tela azul aparecendo ou qualquer outro sinal de arrego do aparelho, suspiramos fundo prevendo a missão em terreno acidentado que teremos pela frente. A primeira atitude a ser tomada é chamar o moço do suporte para dar uma olhada no problema. Então, ligamos para o ramal dele. O telefone toca, toca, toca… Olhamos para a redoma de vidro para ter certeza de que ele está lá. Está. Levantamos da cadeira e caminhamos, devagar, até o habitat do sujeito. Falamos, em voz trêmula, “meu computador travou”. Ele não levanta os olhos da tela. “Será que você poderia vir até a minha mesa, por favor?”. Ele não mexe um músculo. Sussurra algo que se parece com “grumpf”. Tomamos o grunhido por um “ok”. Só nos resta voltar ao nosso espaço e esperar.

E esperar. E esperar. E esperar mais um pouco. Porque o moço do suporte adora mostrar que existem outros 745 pepinos para ele resolver e que nosso computador travado com certeza não está entre as suas prioridades. Após estarmos bem humilhados com a insignificância do nosso trabalho, ele aterrissa. Começamos a mostrar “olha, eu estava digitando e apareceu isto e…”, mas ele interrompe e pede para sairmos da cadeira. Obedecemos e ficamos parados, em pé, ao lado dele. Ele torce o nariz para a nossa foto na área de trabalho. Ele vasculha todos os nossos arquivos. Ele resolve o problema em dez segundos.

Perguntamos o que aconteceu, para fazer uma social. O moço do suporte, então, pode tomar dois rumos: ou ele dá uma explicação cheia de palavras complicadas para encerrar logo o assunto, ou diz apenas que o problema é uma bobagem – dando a entender que só alguém tão estúpido em informática não resolveria a situação de imediato e precisaria chamar por socorro como um maricas.

Antes de se recolher aos seus aposentos refrigerados, porém, ele não perde a oportunidade de colocar toda a culpa do mau funcionamento do computador no nosso programinha de compartilhamento de músicas. Diz, com cara séria, que fazer uso de tal ferramenta é proibido pelas normas da firma e deleta tudo sem dó nem piedade.

Também acaba com o nosso programinha de conversa com amigos. “É uma porta de entrada para vírus, depois o computador trava e você não sabe o porquê”, sentencia o carrasco.

Isso, é claro, se tivermos sorte. Porque se o azar estiver pairando sobre nossas cabeças, é provável que o moço do suporte mande trocar o nosso teclado, tão macio e familiar, por outro duro e com as letras trocadas. Ou o nosso monitor bacanoso por um de pior qualidade, meio capenga e de cor diferente das demais peças. Ou o nosso mouse com scroll por um daqueles toscos que a firma dá de brinde. E lá ficamos, com um computador destravado, mas sem muitas das coisas que faziam as horas de labuta ficarem um pouco menos insuportáveis. "